Canal Youtube

Category: By Luís Peres
Estreei ontem de madrugada o meu novo canal de Youtube
E uma pequena antevisão:
 

Ossétia

Category: By Luís Peres
Sinto-me no Império Romano... ou em plena Idade Média...ou em plena era dos Descobrimentos...ou em plena era Napoleónica...ou na Segunda Guerra Mundial... ou no Iraque(?) Bom, eu queria com isto dizer que sentia que a guerra é algo retrógado, mas comecei a chegar à conclusão que isso não é verdade. A verdade é que acaba de eclodir um conflicto entre a Geórgia e a Federação Russa. Tudo isto por causa de um pequeno território separatista georgiano que declarou a independência há uns anos atrás, com o apoio da Rússia. Faz-nos isto parecer que estamos ainda em 1143 quando os nossos bravos reis lutavam pela expansão territorial da sua honrosa pátria. O problema é que já passaram nove séculos e continua a assistir-se a este tipo de situações. É lamentável, ridículo e penoso que este tipo de negociações armadas ainda seja um status quo da nossa sociedade.
 

Pelo menos um...

Category: By Luís Peres
...dos dois maiores partidos portugueses não se faz representar por líderes que fazem declarações rídiculas e lamentáveis sobre direitos LGBT. O Partido Socialista tem como uma das prioridades do seu programa eleitoral para 2009 o reforço de direitos dos casais homossexuais que vivam em união de facto. Só é pena não irem mais longe e legalizarem o casamento de uma vez por todas...
 

É preciso pontaria para se casar por amor!

Category: By Sandra Esteves
A Igreja Católica continua a não esconder inúmeras contradições e parvoíces. Desta vez gerou polémica ao impedir os portadores de deficiências de casar apenas porque "não podem procriar".  Um exemplo dessas proibições foi o de Pablo Damásio de Araújo, que possui paralisia cerebral e de Cláudia Araújo Vianna, que apresenta défice de aprendizado, que foram impedidos de casar pelo padre João Pedro Stawicki. 
Pergunto-me que consistência tem esta proibição, que direito tem um padre para impedir duas pessoas que se amam de casar. Nos casamentos ouvimos sempre aquelas coisas muito românticas, de um casal estar junto no bem e no mal, e que o casamento é uma união entre duas pessoas que se amam. Não era o que este casal queria fazer? Nunca ouvi num casamento um padre a dizer que o casamento é uma união com o objectivo único de procriar e penso que, se muita gente o soubesse, não se teria casado. Quantas pessoas não se casam e depois vêem que são inférteis? Quantos casais decidem não ter filhos? Adoptar? E a igreja não de opõe. Outra coisa que ouço muito é que nunca se deve casar por interesse, que se deve casar por amor. Não me parece que a igreja o permita sempre, pois se duas pessoas se juntam apenas para procriar não é amor, é interesse.
A Igreja cai no ridículo e nem sequer disfarça. Se é assim tão contra o aborto, então porque não deixa este casal casar? É garantido que nunca vão abortar! Deviam aliar-se, hein? Ou então tomemos o exemplo dos homossexuais. Num casamento homossexual é um bocado difícil existir um aborto! A Igreja não devia então apoiar estes casamentos? 
Anda tudo trocado, até a suposta fonte de moral se revela a mais imoral de sempre.
Desejo já agora as minhas felicidades ao casal, que mesmo sem festa religiosa organizou uma festa e estão agora juntos pelo amor.
 

E a coerência? (Perdeu-se)

Category: By Luís Peres
É esta a fracção da entrevista que Manuela Ferreira Leite deu à TVI que chocou, de certa maneira, a esquerda, os liberais e as associações de defesa aos direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros (LGBT). Como podem constatar no vídeo, a própria líder do Partido Social-Democrata (PSD) admite discriminar a comunidade LGBT. Ao dizer que "Admito que esteja a fazer uma discriminação porque é uma situação que não é igual", Ferreira Leite distancia-se da esquerda, após várias tentativas de se aproximar dela no espectro político. Assistimos cada vez mais a um vazio ideológico no PSD. A liderança e a generalidade das figuras destacadas do PSD não faz a mínima ideia do que fazer para conseguir ganhar alguns votos ao Partido Socialista (PS) de José Sócrates e é por isso que vemos um deambular constante nas ideias apresentadas. Manuela Ferreira Leite até já aconselhou o governo (nesta mesma entrevista) a acabar com um grande investimento em obras públicas aprovada pelo governo do qual era ministra das Finanças. Isto não pode ser levado a sério e não podemos, de todo, acreditar que o PSD seja, neste momento, uma oposição credível ao PS. O desespero leva sempre a que se digam e façam disparates, pensem antes de agir: é o meu conselho. Mas voltando ao assunto de abertura do post: O que vemos a líder do maior partido da oposição a defender é que se deve praticar a discriminação, diz que a situação não é igual. Acho que deviam lembrar a Dra. Manuela Ferreira Leite que na revisão constitucional de 2004, artigo 13.º, se lê "Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social, orientação sexual e identidade de género." Então, os casais homossexuais devem (digo isto apoiando-me na Constituição) ser tratados como quaisquer outros, seja qual for a orientação sexual de cada um... Se Manuela Ferreira Leite defende um casamento sem este título, de casamento, mas apenas algo igual com um nome diferente, estará, em primeiro lugar, a dizer algo sem qualquer sentido, que interessa o nome; em segundo lugar, estará a ir contra um dos princípios da Constituição do nosso país.