Eurovisão 2008 (2)

Category: By Luís Peres

Bom, à falta de mais comentários no post "Eurovisão 2008", vou já responder às perguntas feitas por mim mesmo.

- O Eurovisão serve para alguma coisa/costuma ver?
Vejo todos os anos. Acho que é útil, sim. Para divulgar novos talentos e para aculturar os europeus. Pena que ultimamente as músicas não sejam lá muito culturais...
- Acha que o método de votação é justo?
Não sei, admito. A mim parece-me que favorece os países com mais fronteiras. No entanto, não sei pormenores técnicos e por isso não posso afirmar nada. Mas verdade seja dita, os países de leste têm-se saído muito melhor com músicas que são... estranhas.
- O que tem a dizer sobre as derrotas consecutivas de Portugal?
É preciso dizer alguma coisa?
- Qual acha que foi a melhor performance nacional e internacional deste festival?
Em termos nacionais, gostei muito das performances de Dulce Pontes (Lusitana Paixão, 1991), da de Simone de Oliveira (Desfolhada, 1969), Madelena Iglésias (Ele sem Ela, 1966), Fernando Tordo (Tourada, 1977) e algumas mais. Em termos internacionais, penso que as mais marcantes foram a dos ABBA (Waterloo, 1974), France Galle (Poupée de Cire, Poupée de Son, 1965), Sandie Shaw (Puppet on a String, 1967) e muitas outras.
- Acha que é dominado por questões políticas?
É organizado pela União Europeia, logo...
- Acha que se tem tornado comercial demais?
Tem, como tudo deste mundo, o Eurovisão é cada vez mais algo comercialista.
- O que pensa dos novos tipos de música que vão aparecendo?
A novidade costuma ser algo bom.
 

Humor

Category: By Luís Peres

Achei muita piada ao vídeo, especialmente ao categórico "NÃAAAAAAAAAAAAAAO" de José Sócrates. Algo para descontrair, enquanto espero pelos comentários ao Eurovisão e por novidades em relação ao Partido Social Democrata. Desfrutem!
 

O laranja está a ficar sem cor...

Category: By Luís Peres

Por circunstâncias que serão óbvias após a leitura deste post, não vou já, como prometido, responder às questões feitas aos caros leitores e a mim mesmo sobre o Festival da Canção europeu. Vou, em vez disso, comentar a notícia de última hora que, de certa maneira, abalou o mundo político (ou pelo menos, o mundo político da direita). Luís Filipe Menezes anunciou há cerca de uma hora e meia atrás a sua demissão do cargo de Presidente do Partido Social Democrata, principal alternativa ao executivo de José Sócrates.  Podem ver o vídeo no site da RTP.
Parece-me a mim que este anúncio é, paradoxalmente, esperado e inesperado. Esperado porque o agora ex-líder do PSD batalhava em duas frentes. Batalhava como oposição ao Partido Socialista e batalhava contra o seu próprio partido, o que o tornava numa alternativa pouco credível e, por isso, difícil de manter. Inesperado porque o característico estilo de Menezes nos fazia crer que o seu eterno amor pelas bases do partido seria sempre o seu pilar contra os ditos barões do PSD. 
Das muitas conclusões que se podem tirar desta retirada da vida política nacional posso afirmar que isto é sinal da grande confusão que é o PSD enquanto partido de oposição e como isto é prova de que não é, de todo, uma alternativa credível para a governação do nosso país. Luís Filipe Menezes entra num partido lamacento e sai deixando o partido pantanoso. 
Isto é, acima de tudo, um péssimo sinal para a vida democrática nacional. Sem uma oposição fiável e presente não existe debate sério e, assim, perde-se um dos princípios mais importantes de uma república parlamentar: a discussão.  Se o PSD continuar por este rumo, as eleições de 2009 ou serão algo extremamente fácil para o Partido Socialista manter a sua maioria ou então os partidos mais pequenos conseguirão ascender na Assembleia da República e ganhar deputados ao PSD, merecidamente. O Bloco de Esquerda continua a apelar ao voto jovem e irreverente enquanto que o Partido Comunista cada vez sobe mais nas intenções de voto, resultado das suas políticas de defesa aos mais carenciados, algo compreensível tendo em conta a actual situação do país. O Partido Popular continua em terreno instável, também consequência do mau resultado conseguido nas legislativas de 2005, que iniciaram esta crise ideológica e, acima de tudo política, na direita portuguesa.
Agora resta saber quem terá coragem para tentar limpar o solo sem ficar preso em toda a podridão que se verifica neste outrora digno partido. 
 

Eurovisão 2008

Category: By Luís Peres
Bom, o Eurovisão Festival da Canção é já algo antigo, com os seus 50 e tais anos e
Portugal nunca ganhou. Não, nunca mesmo. Penso que o único país a conseguir
proesa igual a esta foi a Alemanha. Não vou escrever nada sobre este assunto,
vou apenas deixar algumas questões no ar e espero que respondam
(tom ameaçador, enquanto sorri).
  • O Eurovisão serve para alguma coisa/costuma ver?
  • Acha que o método de votação é justo?
  • O que tem a dizer sobre as derrotas consecutivas de Portugal?
  • Qual acha que foi a melhor performance nacional e internacional deste festival?
  • Acha que é dominado por questões políticas?
  • Acha que se tem tornado comercial demais?
  • O que pensa dos novos tipos de música que vão aparecendo?
No post seguinte darei a minha resposta a todas estas perguntas, após ler os vossos comentários..
 

Coerentemente falando

Category: By Luís Peres
A mesma pessoa que disse em 2007 que as autárquicas não deveriam ser no mesmo dia das legislativas porque era carga a mais para os eleitores e que há um mês atrás disse que deviam ser ambas no mesmo dia para incutir duas derrotas ao Partido Socialista ao mesmo tempo. 
Digam-me, será o recuo uma virtude, um defeito; uma afirmação de fraqueza ou de inteligência?
 

Desenhos

Category: By Sandra Esteves


Já viram isto? Quando o desenho começa vemos algo muito perverso, mas logo damos conta que é o início de um desenho engraçado. Ou, noutro ponto de vista, através de um desenho podemos fazer outro, com um tema completamente diferente!
O mesmo acontece na sociedade. Julgamos as pessoas sem sabermos sequer o seu próximo passo. Fazemos logo juízes de valor e nem paramos para compreender.
 

Vozes do Além

Category: By Luís Peres
Legenda da imagem: o telemóvel da mulherzinha deve estar assim, depois de cinco anos numa campa: não parece que dê para mandar SMS.
Acreditam em assombrações? Eu também não, mas aposto que muitas pessoas nos chamariam de malucos por não acreditarmos (mando o adjectivo de volta ao remetente) e uma dessas pessoas seria, certamente, Frank Jones que se queixa "de estar a receber mensagens SMS enviadas pela sua mulher, mas o problema é que ela faleceu há cinco anos". Digam-me, será isto de gente normal, não maluca? Eu diria que a resposta para a pergunta é um "não" dogmático mas 100% correcto, como todos os dogmas são (para quem acredita neles, eu acredito em muito poucos até, mas este é um deles, os mortos não mandam SMS's).
A notícia continua: "«Ela carregava sempre o telemóvel e foi enterrada com ele. As mensagens têm expressões normalmente utilizadas por Sadie, mas o número é não identificado», contou, alimentando a suspeita com mais algumas revelações: «Um dia, cheguei a casa e o telemóvel indicava uma chamada não atendida, que eu não ouvi. E dizia ser do telefone de casa, onde não mora mais ninguém. Para além disso, quando entrei, senti o cheiro aos cigarros que ela fumava e também ao seu perfume»". Ora bem, se as mensagens vêm com a assinatura da senhorazinha, epá, eu acredito já que seja ela...isto se o número também se confirmar. Ah, calma, afinal parece que vem tudo de um número anónimo. Mas mesmo assim é muito mais provável que seja a mulher morta, decomposta, presa num caixão sem ar, debaixo da terra do que um qualquer parvalhão com um sentido de humor negro e sem piada a ter mandado a mensagem.
Esperem, ligaram-lhe de casa, onde não mora mais ninguém (ok, isto até é estranho, mas não se entusiasmem porque também deve ter uma qualquer explicação razoável tal como: O HOMEM É MALUCO) e cheira-lhe aos cigarros e perfume da mulher. Uma dica, é normal que isso aconteça durante o luto, mesmo que seja durante 5 anos, acredito que o amor deles tenha sido muitissimo forte! Afinal, ela até lhe manda mensagens depois de morta! (fim de sarcasmo ironicamente sarcástico e redundante).
Notícia in IOLDiário